Poucas coisas na vida são tão gostosas quanto tomar uma xícara de café, não é verdade? Mas, além do sabor marcante, a bebida pode ser uma importante aliada no combate ao Alzheimer. Cientistas do centro de pesquisas francês Lille Neuroscience e Cognition descobriram que a cafeína pode auxiliar a retardar a progressão da doença.
O resultado foi divulgado no último dia 5, na revista científica “Brain”, e apontou que a cafeína pode bloquear os receptores que colaboram para a perda das sinapses, reduzindo os danos do Alzheimer ao cérebro.
A doença de Alzheimer é causa pelo crescimento anormal desses receptores, causando problemas de memória, de funções motoras e perda de noção de tempo e espaço. E são esses sintomas que os pesquisadores pretendem resolver utilizando o principal composto do café.
Pesquisas sobre o café estão em andamento
O ensaio clínico ainda está em andamento e avalia 248 pacientes em estágios iniciais e intermediários da doença, em parceria com o entro Hospitalar Universitário de Lille. Os participantes foram divididos em dois grupos: um que recebe pílulas de 400g de cafeína e um outro que ingere placebos diariamente.
Segundo os cientistas, o próximo passo é entender como o café atua na retomada das funções cognitivas dos pacientes. Caso o estudo tenha bons resultados, a ideia será ampliar o alcance da pesquisa e, até, criar medicamentos capazes de tratar a doença de forma mais efetiva.
Esta não é a única novidade recente sobre descobertas científicas que podem colaborar para o combate à doença de Alzheimer. Ainda neste mês, pesquisadores brasileiros da UFRJ anunciaram a descoberta da molécula LASSBio-1911 como um caminho promissor para o tratamento.
Conheça outros benefícios do café para o cérebro
Os componentes do café podem atuar em outras áreas do cérebro, promovendo saúde e bem-estar. Veja alguns desses benefícios abaixo.
Combate a depressão e reduz chances de perda de memória
A cafeína atua como um bloqueador dos receptores de adenosina, reduzindo as chances de depressão e de diminuição de memória. Cientistas afirmam que um consumo moderado de café (uma a cinco xícaras/dia) é suficiente para otimizar a plasticidade das sinapses e proteger o cérebro.
Diminui as chances de dor de cabeça
Presente em diversos medicamentos para dor de cabeça, a cafeína gera alívio para quem a consome.
Contribui para a atenção
Importante neuroprotetora, a cafeína ajuda no desempenho e estimula a capacidade de concentração.
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