Como o Cigarro Aumenta o Risco de AVC e Doenças Cerebrais

O AVC é a principal causa de morte no Brasil e uma das que mais deixam sequelas no mundo. A cada ano, mais de 100 mil pessoas perderam a vida por conta da doença, e muitas outras vivem com limitações físicas ou cognitivas após o episódio. Um dos maiores vilões por trás desse problema é o cigarro.

Fumar dobra o risco de ter um AVC quando comparado a quem nunca fumou. Aproximadamente 20% dos casos estão ligados diretamente ao tabagismo. Isso acontece porque o cigarro prejudica a circulação, favorece a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos e contribui para a obstrução que leva à isquemia cerebral – o tipo mais comum de AVC.

Parar de fumar é uma das decisões mais importantes para proteger o cérebro e o coração. Mesmo quem fumou por muitos anos pode se beneficiar ao abandonar o vício. A pressão arterial tende a melhorar, o sangue circula melhor e os riscos de doenças cardiovasculares caem com o tempo. É possível parar de fumar com ajuda profissional e tratamentos adequados, que aumentam as chances de sucesso durante a fase de abstinência.

Os efeitos do cigarro não se limitam à saúde individual. Segundo dados internacionais, o tabagismo custa mais de 1 trilhão de dólares por ano à economia mundial e deve matar cerca de 8 milhões de pessoas anualmente até 2030, principalmente em países de baixa e média renda. Ele continua sendo a principal causa de morte evitável no mundo, reduzindo em até 20 anos a expectativa de vida de quem fuma.

O recado é claro: parar de fumar salva vidas e é um passo essencial para reduzir o risco de um AVC. Quanto mais cedo essa decisão for tomada, maiores são as chances de viver com mais saúde e qualidade de vida.

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